Livin' la vida realmente loka

Dia seguinte da pedreiragem (areia, tal, pedreiragem, tudo a ver) acordei com o telefone ou alguma outra encheção do tipo e fiquei "ahn, what, cuma?", sério mesmo que rolou aquilo? Tava ainda bebaça (bagulho bom), passei o dia rindo que nem uma histérica, tentando entender como é que a vida pode ser tão louca.

A Marina veio de SP e notou que eu estava agindo estranhamente "mãe, você tá muito louca". Pois é. Foi aí que eu percebi que eu não ESTAVA louca. Eu SOU mesmo ahhahahaa. Quando dura mais de 24 horas já é insanidade mental, mesmo. Mas não mandem me internar, tô me divertindo.

Daí a gente tava tentando tocar piano (ela achou que ia conseguir, mas não lembrava nada da teoria musical e tem dedos de guitarrista, não rola) e adivinhem? Sim, campainha. Meio-tio na área. Ah, meu. Fala sério.

Apostei com a Marina que até o fim do ano ele ainda pergunta de novo "é verdade que o Outlook vai se juntar com o Hotmail" e ela estava achando que era maldade minha, até ele aparecer e fazer um monte de perguntas imbecis:

- Marina, você que estuda Biologia, o que a gente faz se um cachorro tentar atacar a gente na rua?

ahn? ela estuda Biologia, não comportamento canino. Mas beleza. Daí ela viu como é um inferno viver sob a constante perguntação sem cabimento dele.

Então hoje, que a Marina já tinha ido embora, acordei e pensei "não, não vou nem tentar tocar piano senão já viu, campainha, meio-tio, perguntas imbecis e etc". Vocês acham que eu exagero, né? Maldade minha? Ok, querem saber? Ele não veio! Ele não veio porque não me ouviu tocar piano! Só matando, mesmo, uma pessoa assim ahhahaha.

Enfim. Voltando à pedreiragem.