Novidades incrivelmente novas
Reviravoltas, plot twists, loucura, loucura, loucura!
Tá, exagerei um pouco, mas acontece que:
a Marina foi morar em Campinas enquanto eu estava na França. Falei que não achava boa ideia, mas quem pode impedir uma pessoa de 22 anos de fazer alguma coisa? Foi. Tá morando com o namorado, vai fazer mestrado na Unicamp.
Fazia tempo que eu queria ter minha própria terra para plantar (hahaha tabaco, basicamente, já que não dá pra plantar Bacardi), então fui pra lá e comprei uma Chácra (é assim que se pronuncia "chácara"). Uma chácra de 2000 m2 com uma casa velha imensa que parece de fazenda, hahahah, caralho, que que eu vou fazer agora? Trocentas mil gramas pra cortar, um muro gigante, uma piscina imensa antiga, caralho, tanta coisa pra fazer lá que eu nem sei por onde começar.
É mais ou menos zona rural, as ruas são esburacadas ou de terra mesmo. Então comprei uma Tucson. Oi? Tô bem louca, né. Sempre tive horror desses veículos imensos, mas não dava pra enfiar um C4 baixinho e chique naquele chão fodido.
Então agora sou a feliz (?) proprietária de uma chácra e de um veículo SUV. Da casa ainda não assinei o contrato, mas do carro, já. Hoje de manhã tive um ataque de pânico, achei que eu tava fazendo uma merda atrás da outra, fiquei imaginando acabar sozinha numa casa velha gigante, num lugar que mal conheço, que não se sabe se é perigoso (tem lugar não-perigoso no Brasil? Acho que não), com um monte de coisas pra fazer, a grama crescendo, o mato tomando conta, a piscina ficando verde e eu lá, sozinha, com uma porra de uma Tucson (meu, sério? que tipo de pessoa compra uma Tucson ahhahaha), uma cachorra vira-lata (adotarei assim que for morar lá, o nome dela será Evelyn) e meia dúzia de galinhas (ai, eu quero tanto ter galinhas que não sejam de louça, de madeira ou de metal como as da minha coleção), porque vai que o Boá não vem, vai que a Marina volta pra São Paulo, vai que sei lá!
E minha mãe? Agora está sozinha em São Paulo. Então agora está assim: eu sozinha na Ilha, minha mãe sozinha em SP, a Marina em Campinas. E o Boá na França. Nada disso tem cabimento nenhum. Não suporto mais ficar sozinha aqui, isso tá acabando comigo. Amo essa ilha, mas não suporto mais ficar ilhada. E me sinto culpada por não estar com elas/eles (e também meu sobrinho etc).
Então sei lá. O Boá diz que vem no começo de novembro. Gostaria de ser ingênua/trouxa/sonhadora o suficiente para apenas escrever um post super good vibes, mas a verdade é que eu tô apavorada. É tudo tão incerto.
Mas, se necessário, posso alugar a chácra. Se tudo der errado. Se eu não suportar o Boá, se a Marina não suportar o namorado dela (ou se resolver trabalhar em SP), se eu não gostar de lá (mas passei mais da metade da minha vida indo todo fim de semana pra Valinhos, que é bem perto. Conheço aquela terra, literalmente. Gosto da cor da terra de lá, gosto do clima, do céu azul para cacete. Agora sim teremos Céu Azul Lindo Demais. Aqui na Ilha é tão nublado, como chove, caraca), alugo, fazer o quê. Vender a gente sabe que é difícil. Paguei 35% a menos do preço inicial, ou seja, os proprietários estavam já beirando o desespero.
Vendo as coisas pelo lado bom, é um sonho realizado. Vou morar com meu namorado francês. E estarei a menos de 1 km da casa da minha filha. Minha mãe vai acabar indo pra lá também, eu sei que vai. E tem as plantas, bichos etc. E o céu azul.
Já estão todos convidados para a 15ª Festa do Coquinho! (saudades das Festas do Coquinho na casa de campo)
Tá, exagerei um pouco, mas acontece que:
a Marina foi morar em Campinas enquanto eu estava na França. Falei que não achava boa ideia, mas quem pode impedir uma pessoa de 22 anos de fazer alguma coisa? Foi. Tá morando com o namorado, vai fazer mestrado na Unicamp.
Fazia tempo que eu queria ter minha própria terra para plantar (hahaha tabaco, basicamente, já que não dá pra plantar Bacardi), então fui pra lá e comprei uma Chácra (é assim que se pronuncia "chácara"). Uma chácra de 2000 m2 com uma casa velha imensa que parece de fazenda, hahahah, caralho, que que eu vou fazer agora? Trocentas mil gramas pra cortar, um muro gigante, uma piscina imensa antiga, caralho, tanta coisa pra fazer lá que eu nem sei por onde começar.
É mais ou menos zona rural, as ruas são esburacadas ou de terra mesmo. Então comprei uma Tucson. Oi? Tô bem louca, né. Sempre tive horror desses veículos imensos, mas não dava pra enfiar um C4 baixinho e chique naquele chão fodido.
Então agora sou a feliz (?) proprietária de uma chácra e de um veículo SUV. Da casa ainda não assinei o contrato, mas do carro, já. Hoje de manhã tive um ataque de pânico, achei que eu tava fazendo uma merda atrás da outra, fiquei imaginando acabar sozinha numa casa velha gigante, num lugar que mal conheço, que não se sabe se é perigoso (tem lugar não-perigoso no Brasil? Acho que não), com um monte de coisas pra fazer, a grama crescendo, o mato tomando conta, a piscina ficando verde e eu lá, sozinha, com uma porra de uma Tucson (meu, sério? que tipo de pessoa compra uma Tucson ahhahaha), uma cachorra vira-lata (adotarei assim que for morar lá, o nome dela será Evelyn) e meia dúzia de galinhas (ai, eu quero tanto ter galinhas que não sejam de louça, de madeira ou de metal como as da minha coleção), porque vai que o Boá não vem, vai que a Marina volta pra São Paulo, vai que sei lá!
E minha mãe? Agora está sozinha em São Paulo. Então agora está assim: eu sozinha na Ilha, minha mãe sozinha em SP, a Marina em Campinas. E o Boá na França. Nada disso tem cabimento nenhum. Não suporto mais ficar sozinha aqui, isso tá acabando comigo. Amo essa ilha, mas não suporto mais ficar ilhada. E me sinto culpada por não estar com elas/eles (e também meu sobrinho etc).
Então sei lá. O Boá diz que vem no começo de novembro. Gostaria de ser ingênua/trouxa/sonhadora o suficiente para apenas escrever um post super good vibes, mas a verdade é que eu tô apavorada. É tudo tão incerto.
Mas, se necessário, posso alugar a chácra. Se tudo der errado. Se eu não suportar o Boá, se a Marina não suportar o namorado dela (ou se resolver trabalhar em SP), se eu não gostar de lá (mas passei mais da metade da minha vida indo todo fim de semana pra Valinhos, que é bem perto. Conheço aquela terra, literalmente. Gosto da cor da terra de lá, gosto do clima, do céu azul para cacete. Agora sim teremos Céu Azul Lindo Demais. Aqui na Ilha é tão nublado, como chove, caraca), alugo, fazer o quê. Vender a gente sabe que é difícil. Paguei 35% a menos do preço inicial, ou seja, os proprietários estavam já beirando o desespero.
Vendo as coisas pelo lado bom, é um sonho realizado. Vou morar com meu namorado francês. E estarei a menos de 1 km da casa da minha filha. Minha mãe vai acabar indo pra lá também, eu sei que vai. E tem as plantas, bichos etc. E o céu azul.
Já estão todos convidados para a 15ª Festa do Coquinho! (saudades das Festas do Coquinho na casa de campo)
2 Comentários:
gente gente gente
o que é a vida né
eu pensando que vc ia se mudar pra França e ser minha vizinha, daí...Campinas!
boa sorte! vc tá realizando um dos meus sonhos, casa no campo, galinhas e etc
Beijo
Vivian
ah, serei sua vizinha no verão (no verão daí). :D obrigada, beijo!
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